12 de outubro de 2009

Trabalho escravo é discutido por entidades de seis estados em Açailândia


Leonardo Sakamoto (na foto), Coordenador da Ong Repórter Brasil, participou do Enemp de Açailandia


A ONG Repórter Brasil, o Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Açailândia- CDVDH, e a Comissão Pastoral da Terra - CPT, realizaram o “I Encontro Nacional do Escravo, nem Pensar!” - Enemp.

O Enemp aconteceu na Escola Fernando Rodrigues, Vila Ildemar, e Zeppelin, Centro de Açailândia, nos dias 10, 11 e 12 de outubro. O programa “Escravo, nem pensar! Existe desde 2004 e forma professores e líderes populares para atuarem na prevenção ao trabalho escravo.

O evento reuniu 200 pessoas de seis Estados para promover troca de experiências e de produções culturais, além de dar destaque às experiências exemplares de prevenção e conscientização a respeito do trabalho escravo contemporâneo. Os seis Estados atendidos pelo programa até o momento são: Pará, Maranhão, Tocantins, Piauí, Mato Grosso e Bahia.

Nas oficinas foram desenvolvidas técnicas nas áreas de Comunicação: Você repórter por um dia; Comunicação Interpessoal para mobilização social; Criatividade – pensando novas formas de abordar o tema trabalho escravo; Dança afro-brasileira – cultura e resistência; Denúncias de trabalho escravo; Economia solidária; Educação e Liberdade – práticas dialógicas, e Teatro do Oprimido.

Durante a realização das oficinas, na Escola Fernando Rodrigues, vários trabalhos artesanais foram expostos. Numa destas exposições, estavam brinquedos e cadernos confeccionados com materiais recicláveis produzidos pela Cooperativa para Dignidade do Maranhão – Codgma.

Elenilde Dias, há 5 anos, participando da cooperativa, destacou que estas ações tem contribuído para com a erradicação do trabalho escravo na região.


*Texto produzido pelos alunos de comunicação do curso Locução e Apresentação, promovido pelo Senac numa parceria com o Centro de Defesa da Vida de Açailandia.