30 de agosto de 2019

DIOCESE DE IMPERATRIZ: Panificadora da Fazenda da Esperança será inaugurada no domingo


Como sinal de esperança panificadora recebeu o nome do Papa Francisco O bispo de Imperatriz Dom Vilsom Basso preside no domingo às 09Hs00 da manhã a Missa que foi incluída na programação de inauguração da panificadora da Fazenda da Esperança em Coquelândia, que recebeu o nome do Papa Francisco. Do altar onde consagrará o pão e o vinho ele destacará a importância da panificadora como instrumento de ressocialização, profissionalização e reinserção no mercado de trabalho dos recuperandos acolhidos pela instituição. A benção e abertura da panificadora acontecem às 10hs00, logo após a celebração. Em Imperatriz a Fazenda da Esperança foi inaugurada no final do ano de 2017. De lá para cá colheu frutas, verduras e hortaliças cultivados numa área da diocese, e colheu o mais importante: vidas que foram salvas quando tudo parecia perdido, quando a luz do fim do túnel parecia apagada. Na Fazenda da Esperança em Imperatriz muitos acolhidos se tornaram voluntários e hoje ajudam tanto em Coquelândia, quanto em unidades da instituição no Maranhão e fora do Estado a devolver a dignidade a quem tenta superar a dependência química. Dom Vilsom e a diretoria da Fazenda da Esperança enviaram convites para autoridades e também para várias instituições. O desejo é tornar ainda mais conhecido o trabalho realizado em Coquelândia. Lá, atualmente se produz um doce de leite de alta qualidade, e agora após o apoio do Senai que treinou os recuperandos, se produzirá pão, biscoitos e petas. Toda produção será destinada a venda em eventos religiosos da diocese, e em eventos sociais da cidade, além das secretarias paroquiais. A renda vai ajudar a manter as atividades da Fazenda da Esperança.

Quem critica o Sínodo da Amazônia tem 'interesses ameaçados', diz cardeal brasileiro


Cardeal dom Hummes rebateu insatisfações do governo brasileiro e de setores da ala conservadora da Igreja Católica com os rumos do encontro de bispos.

O cardeal dom frei Claudio Hummes, O.F.M. escolhido pelo papa Francisco como relator do Sínodo da Amazônia, afirmou que os críticos do encontro de bispos católicos no Vaticano têm "interesses ameaçados". O cardeal rebateu insatisfações do governo brasileiro e de setores da ala conservadora da Igreja Católica com os rumos do encontro de bispos, programado para outubro, no Vaticano. Ele citou reportagens que mostraram as preocupações e a desconfiança do Palácio do Planalto e a campanha aberta contra o sínodo feita por grupos conservadores católicos.
"Ouvimos vozes contrárias, vozes que resistem, vozes que têm medo e vozes que têm interesses muito fortes que se sentem um tanto ameaçados. Tudo isso que ouvimos por todos esses dias, ainda ontem (terça-feira, 27) a imprensa estava cheia desses assuntos, sobretudo, os jornais de São Paulo, o Estado de S. Paulo", disse o cardeal ao abrir uma reunião de bispos da Amazônia brasileira no Pará.

Cardeal Cláudio Hummes é o principal nome à frente do sínodo. Ele preside a Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam) e a Comissão Episcopal Especial para a Amazônia (CEA). Ele preparou um documento sobre problemas socioambientais da Amazônia e o papel evangelizador da Igreja na região, com consultas a populações originárias, a pedido do papa.

Dom frei Cláudio Hummes avaliou que a onda de incêndios florestais em países amazônicos, sobretudo no Brasil, despertou o interesse pelo sínodo no mundo ocidental e provocou um debate internacional que "projetou" a importância da assembleia religiosa. Os bispos pretendiam discutir as queimadas no encontro do Pará para levar o tema a Roma.

"Cada vez mais sentimos importância do processo sinodal, como de fato é fundamental esse sínodo para o nosso tempo. Cada vez mais o mundo inteiro vai se envolvendo nessa problemática. Algumas coisas proporcionaram isso mais fortemente, como foram os incêndios aqui em toda essa região e que despertou de forma muito forte até mesmo polêmicas, muitos ruídos a respeito da Amazônia, de seu significado, de sua importância, de sua pertença e assim por diante", disse aos religiosos no Pará. "Está se tornando algo que está sendo seguido por todo mundo, pelo menos o mundo ocidental, talvez, a Europa e nós aqui."


Agência Estado