18 de fevereiro de 2012

CNBB afirma que validação do Ficha Limpa é presente para a sociedade brasileira

A presidência da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) concedeu nesta quinta-feira, 16, uma entrevista coletiva sobre os temas discutidos no Consep (Conselho Episcopal Pastoral), nos dias 14, 15 e 16 de fevereiro. 

Participaram do encontro com a imprensa o Presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, o vice-presidente, dom José Belisário da Silva, e o secretário-geral, dom Leonardo Ulrich Steiner.

Os bispos falaram sobre a Lei da Ficha Limpa, cuja constitucionalidade foi aprovada nesta quinta-feira. A decisão torna inelegíveis por oito anos políticos cassados, que renunciaram ao mandato para fugir de processo de cassação e os condenados criminalmente por órgão colegiado, independente de o caso ter sido ou não julgado em última instância.

Dom Damasceno destacou que a Lei da Ficha Limpa surgiu a partir de uma iniciativa popular, com o recolhimento de 1,5 milhão de assinaturas e que a CNNB foi uma das principais entidades que promoveram a coleta de assinaturas a favor da lei.

“A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) em considerar válida a lei será um presente à sociedade brasileira” - disse o presidente da CNBB, segundo o qual, “a aprovação da lei não deverá resolver todo o problema da corrupção, mas facilita a melhor escolha de políticos, mais preparados e qualificados".


Redação FC

Foto: Agendia Brasil

Centro de Defesa de Açailandia quer investigação no caso de menor estuprada por empresário



O Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Açailandia encaminhou esta semana ao Conselho Tutelar um documento pedindo empenho nas investigações do caso em que um empresário de Açailandia é acusado de estuprar uma garota de 14 anos.
Segundo as denuncias, a familia da adolescente que está grávida, está sendo coagida pelo empresário para não levar o caso ao conhecimento da polícia.
Ainda segundo as denuncias, o empresários teria oferecido dinheiro para comprar o silêncio dos pais da vitima.


Fonte: rei12.blogspot.com

10 de fevereiro de 2012

Igreja apresenta logo da Jornada Mundial da Juventude



Lançada esta semana a logomarca oficial da próxima Jornada Mundial da Juventude que acontecerá no Rio de Janeiro em julho de 2013. O evento contou com a presença de padres, bispos, leigos e autoridades dos governos. O Governador do Rio, Sérgio Cabral esteve entre os presentes e elogiou a logomarca. Dom Orani, arcebispo do Rio de Janeiro, disse sobre o processo de escolha e da importância do evento para o Brasil e, especialmente, para a cidade carioca. A marca escolhida é alegre, colorida e representa as cores do Brasil juntamente com um de seus mais conhecidos símbolos: o Cristo Redentor.

Para Fábio Castro, diretor geral da Promocat Marketing Integrado e responsável pelas negociações com a CNBB – Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil e com a Arquidiocese do Rio de Janeiro para a realização da feira ExpoCatólica como evento oficial da JMJ 2013, disse que a logo escolhida preenche todos os elementos necessários que uma logomarca precisa ter para compor a identidade visual do evento: “foi uma escolha assertiva. Uma logotipia leve, com traços suaves e, ao mesmo tempo, modernos”. Disse. Fábio Castro lembrou ainda que a utilização do Cristo Redentor juntamente com as cores da bandeira nacional também foi providencial. “Não poderiam deixar de fora o maior símbolo da Brasil que também é católico e da Igreja Católica . Há um detalhe na marca que chama a atenção: o coração, que remete imediatamente ao coração de Cristo, acolhedor e gratuito, simples e direto. É uma marca que traz em si várias mensagens cristãs, basta um olhar amplo” concluiu Castro.

Sobre a JMJ:

A Jornada Mundial da Juventude (JMJ), como foi denominada a partir de 1985,
continua a mostrar ao mundo o testemunho de uma fé viva, transformadora e a mostrar
o rosto de Cristo em cada jovem. Cerca de 300 mil jovens estiveram unidos ao Santo Padre na Praça de São Pedro, no Vaticano, em 1984, quando ele entregou aos jovens a Cruz da Jornada. E os encontros continuaram:

Novamente em Roma, (1986 – Diocesana), em Buenos Aires (Argentina – 1987), em Santiago
de Compostela (Espanha – 1989), em Czestochowa (Polônia – 1991), em Denver
(Estados Unidos – 1993), em Manila (Filipinas – 1995), em Paris (França -1997), em Roma
(Itália – 2000), em Toronto (Canadá – 2002). Com Bento XVI em Colônia (Alemanha – 2005),
em Sidney (Austrália – 2008) e em Madri (Espanha – 2011).

As cidades que sediam uma Jornada ganham, de verdade, um ‘colorido’ diferente. São
centenas de nacionalidades misturadas e integradas. Coisas que são consideradas
empecilhos em outras situações como o desconhecimento da língua e a diversidade cultural
tornam-se atrativos em uma JMJ.

Além do fato de estar em outro país, com seus encantos turísticos, a participação na Jornada requer um corpo preparado para a peregrinação e um coração aberto para as maravilhas que Deus tem reservado para cada um. São catequeses, testemunhos, partilhas, exemplos de amor ao próximo e à Igreja, festivais de música e atividades culturais. Enfim, um encontro de corações que crêem, movidos pela mesma esperança de que a fraternidade na diversidade é possível.

Fonte:
www.rio2013.com

8 de fevereiro de 2012

Big Bang está em sintonia com história da criação, diz astrônomo



Foi apresentando no Vaticano na sexta-feira, 3 de fevereiro, a mostra "Historia do outro mundo.

O universo dentro e fora de nós", o diretor do Observatório Astronômico do Vaticano, o argentino jesuíta padre José Gabriel Funes, explicou que a teoria do Big Bang não está em pé de guerra com a fé.

Padre Funes assinalou que desde o ponto de vista eclesiástico "o Big Bang não está em contradição com a fé".

"Sabemos que Deus é criador, é um pai bom que tem um plano providencial para nós, que nós somos seus filhos, e que tudo o que possamos aprender racionalmente sobre a origem do universo não está em contradição com a mensagem religiosa da Bíblia", indicou.

A teoria do Big Bang, também conhecida como a grande explosão, é a "melhor teoria que temos neste momento da criação do universo", disse.

De forma muito resumida, esta teoria, explica que provavelmente, a criação começou faz 14 milhões de anos com uma explosão colossal na que foram criados o espaço, o tempo, a energia e a matéria, assim, é como nasceram as galáxias, as estrelas e os planetas, os quais se encontram em contínua expansão.

O padre Funes afirmou, que como astrônomo e católico compartilha esta justificação da criação do universo, apesar de que "há algumas perguntas sem resposta".

Além disso, o astrônomo explicou que os católicos "devem ver o cosmos como um dom de Deus", e "admirar a beleza que há no universo".

"Essa beleza que vemos leva de algum modo à beleza do criador. E também graças a que Deus nos dotou que inteligência, de razão, podemos encontrar o logos, essa explicação racional que há no universo que nos permite fazer ciência também. Fala-nos também do logos criador de Deus".

O sacerdote indicou, que embora não há prova alguma de vida inteligente no universo à parte da nossa, "não a podemos descartar", porque estudos de astronomia mostram que existem ao redor de 700 planetas que giram ao redor de outras estrelas.

"Se no futuro, que me parece uma coisa bastante difícil, pudesse estabelecer-se que existe vida, e vida inteligente, não acredito que isto contradiga que mensagem religiosa da criação porque seriam também criaturas de Deus", acrescentou.

O interesse oficial da Igreja pela astronomia se remonta ao século XVI e em 1891, o Papa Leão XIII decidiu criar oficialmente um Observatório Vaticano para mostrar que a Igreja não está contra o desenvolvimento científico, mas sim promove o desenvolvimento da ciência de qualidade.

Ademais, existe o Observatório Vaticano, com sede em Castel Gandolfo, enquanto que o telescópio que se usa para a investigação, situa-se em Tucson, Estados Unidos.

O padre Funes explicou que exporá a mostra de 10 de março a 1 de julho em Pisa, por ser a cidade em que nasceu Galileo Galilei – pai da astronomia moderna –, e onde o astrônomo propulsor do Observatório Vaticano, Cardeal Pietro Maffi, desenvolveu seu ministério.

A exposição consiste em um percurso no tempo através de imagens, instrumentos de investigação, assim como minerais reais de Lua e Marte que conduzem o espectador a uma fascinante viagem desde a criação do universo e da matéria, até nosso mundo interior e os átomos que nos conformam.

O Papa Bento XVI visitou no ano 2009 o Observatório Vaticano, situado na localidade de Castel Gandolfo. Naquela ocasião, sustentou em suas mãos um dos tesouros do observatório, um meteorito vindo de Marte.

Fonte: portalum.com.br

6 de fevereiro de 2012

Francisco Rodrigues é o novo pároco de Cristo Salvador


O padre Francisco Rodrigues assumiu ontem, 05, a função de pároco de Cristo Salvador, no parque do Buriti, uma das maiores de Imperatriz.
Centenas de fiéis participaram da solenidade de posse presidida pelo bispo de Imperatriz, Dom Gilberto Pastana.
A provisão (documento de posse do novo pároco) foi lida pelo vigário geral da diocese, padre Felinto Elizio que deixou a paróquia de Cristo Salvador para assumir a paróquia de Santa Teresa D`Ávila, em uma data ainda a ser definir por Dom Gilberto.

3 de fevereiro de 2012

Comunidade São José do Egito lança Festejo 2012



A Comunidade São José do Egito realiza amanhã, 04, o Lançamento do Festejo 2012. Com o tema “Unidos a São José buscaremos saúde para todos”, que é baseado na Campanha da Fraternidade deste ano. O festejo tem por objetivo despertar o povo de Deus à oração, fortalecendo os laços de união fraterna entre as famílias para juntos vivenciarem a prática do Evangelho.

Para o coordenador do festejo, Alan Alves, o evento é um momento de celebração. “É importante ressaltar a dimensão espiritual do festejo, momento em que a Comunidade se une em oração durante nove noites, para homenagem São José do Egito. Temos também como meta a construção e ampliação do nosso templo, mas o nosso foco principal é a oração comunitária ao nosso santo padroeiro”.
O evento terá início com a Santa Missa, às 19h. A festa contará com movimento de pátio, comidas típicas, peças teatrais e animação por conta dos cantores Paulo Maciel e Reginaldo Rodrigues, além, do sorteio de uma rifa com vários prêmios. A comunidade São José do Egito se localiza na Rua Alvorada, s/n, no bairro Bacuri, atrás do quartel da Polícia Militar.


Por: Assessoria de Imprensa da Comunidade São José do Egito

1 de fevereiro de 2012

Diretor da Editora Vaticana propõe mais formação profissional

Sergio Mora

ROMA, terça-feira, 31 de janeiro de 2012 (ZENIT.org) - Editoras, mídia e religião é o livro do pe. Giuseppe Costa, diretor da Livraria Editora Vaticana, lançado em 2009 e reapresentado em 27 de janeiro na Sexta-Feira da Propaganda: Temas e Autores, evento realizado na Livraria Internacional Paulo VI, em Roma.
O debate sobre jornalismo e publicação religiosa foi animado por profissionais do setor: Giovanna Chirri, da agência Ansa, Salvatore Mazza, do jornal Avvenire, e Enzo Romeo, diretor do telejornal da RAI 2. A moderadora foi Neria De Giovanni.
Giovanna Chirri criticou a pressa de alguns jornalistas que sequer lêem o que “copiam e colam”. Ela mencionou a falta de estagiários nas redações e a dificuldade com muitos “supergraduados” que conhecem várias línguas, mas não sabem o que fazer na redação.
Salvatore Mazza destacou a enorme quantidade de notícias que passam pela tela do computador, a ponto de não bastar um dia para ler todas as manchetes. E falou da dificuldade de linguagem, usando palavras como "leigo", que têm um significado na Igreja e outro na linguagem... leiga.
Enzo Romeo lembrou como se chegava nos jornais, ressaltando que antes de se fazer uma especialização era preciso se tornar um jornalista tout court. "Para ir fundo na especialização, você tem que estar apaixonado pelo assunto, senão vira um tecnocrata".
O autor do livro, pe. Giovanni Costa, disse a Zenit que recopilou a experiência de uma vida inteira dedicada ao jornalismo.
"Sempre fiz e ensinei jornalismo religioso. Quando eu era ainda recém-ordenado, fiz teologia pastoral juvenil e comecei a escrever como amador. Me mandaram para fazer jornalismo nos Estados Unidos. Eu sempre fiquei no âmbito da informação religiosa".
"O livro nasceu da percepção de que há um problema comum a todos os meios de comunicação, que é o da linguagem. Qualquer pessoa que lida com informação religiosa tem o dever de conhecer a linguagem e de adaptá-la ao instrumento que usa".
A linguagem "é o problema-chave da informação religiosa. Muitos mal-entendidos e estereótipos existem porque a linguagem não é implementada. E ela significa história, cultura, filosofia, teologia, e assim por diante".
Um caso problemático frequente é o do jornalista leigo destacado da noite para o dia para cobrir religião. Ele deveria “documentar-se, superar essa lacuna. Porque nem mesmo os jornalistas mais preparados vão poder escrever sobre um esporte se não conhecerem as regras. Não é possível usar a linguagem do basquete para o futebol ou para o vôlei. Na religião também é assim, e mais grave, porque os problemas são ainda mais profundos, mais específicos, mais complexos".
O jornalista deve construir sua própria formação. Como? "Através da leitura e do estudo. Existem também lugares para a informação religiosa, espaços institucionais, pessoas com quem discutir temas religiosos, cursos em universidades que preparam os jornalistas. Por exemplo, nas universidades pontifícias existem cursos de formação para jornalistas".
"Os meios existem, mas é preciso ter vontade. Há muita superficialidade, há quem pense que pode fazer a informação religiosa com base em conclusões sumárias".
E antecipou: “Eu tinha preparado um livro sobre os cinquenta anos de jornalismo religiosa na Itália (da Fronteiras da Comunicação). Esse livro será republicado com a colaboração de dois jovens pesquisadores, Merola e Caruso, e vamos apresentá-lo dentro de um mês e meio. O título será Jornalismo religioso: história, método e textos. É uma novidade a ser lançada”.