19 de abril de 2017

Em Caxias Dom Vilsom reúne a imprensa para anunciar transferência


O bispo da diocese de Caxias Dom Vilsom Basso anunciou na manhã desta quarta-feira, 19 sua nomeação para governar a diocese de Imperatriz.
O anuncio foi feito durante uma coletiva de Imprensa. Na conversa com os repórteres, ele falou do amor que sente pelo povo de Caxias, e da alegria de ter sido nomeado pelo Papa para bispo de Imperatriz sucedendo Dom Gilberto Pastana que foi transferido para a diocese de Crato, no estado do Ceará há 09 meses.

Dom Vilson é nomeado bispo de Imperatriz




O atual bispo da diocese de Caxias, Dom Vilson Basso foi nomeado bispo de Imperatriz pelo Papa Francisco.
O anúncio foi feito pelo Vaticano na manhã cdesta quarta-feira, 19, e a decisão comunicada à imprensa durante uma entrevista coletiva do Administrador Diocesano de Imperatriz padre Francisco Lima.
Dom Vilson é o assessor nacional da Pastoral da Juventude. Nasceu no Rio Grande do Sul, e tem 57 anos.
A posse do novo bispo está marcada para o dia 10 de junho. Dom Vilson vai presidir a solenidade de Corpus Crhisti que acontece 05 dias depois no estádio Frei Epifânio da Abadia.

12 de abril de 2017

SANTOS ÓLEOS: Missa desta quinta-feira na catedral será presida pelo bispo auxiliar de São Luís



Dom Esmeraldo Barreto de Farias foi convidado pelo administrador diocesano de Imperatriz, padre Francisco Lima. Apenas quem é bispo pode presidir a celebração.

Na missa desta quinta-feira  12 que acontece às 9:00 da manhã, serão abençoados os óleos que os padres usarão durante todo o ano nas celebrações dos sacramentos do batismo, crisma e unção dos enfermos.

Na celebração, os padres renovam as promessas que fizeram no dia da ordenação sacerdotal. Ao reafirmarem fidelidade à igreja e a Cristo.

Dados históricos da igreja revelam que a missa dos Santos Óleos é celebrada desde o século V.

ENTENDA MELHOR:

Óleo dos Catecúmenos 
 São os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito.

 Óleo do Crisma 
 Uma mistura de óleo e bálsamo, significando plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar "o bom perfume de Cristo". É usado no sacramento da Confirmação (Crisma) quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento do sacerdócio, para ungir os "escolhidos" que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos.

Óleo dos Enfermos

É usado no sacramento dos enfermos, conhecido erroneamente como "extrema-unção". Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade 

11 de abril de 2017

Movimento negro reage e Jair Bolsonaro é processado por ofensas

O Ministério Público Federal está processando o deputado federal Jair Bolsonaro por discriminação à comunidades negras e quilombolas.

A ação foi movida por entidades integrantes do movimento negro e quilombolas, e deputados federais na quinta - feira, 6.

A motivação foram manifestações feitas por Bolsonaro durante uma palestra no Rio de Janeiro na segunda-feira 3. Além de afirmar que quilombolas e indígenas atrapalham a economia, disse que visitou um quilombo e que constatou que o "afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas".

Se condenado, Jair Bolsonaro pode ser obrigado a pagar R$ 300 mil por danos morais coletivos.

Para o Ministério Público o julgamento ofensivo aos negros e quilombolas " é incontestável".

10 de abril de 2017

Jornalista pede desculpas após afirmação de que desemprego e recessão derrubam inflação e devolve poder de compra

Numa carta publicada no Twitter, a jornalista e comentarista da GloboNews, Thaís Herédia, pediu desculpas pela análise que fez sobre a economia brasileira, onde o letreiro dizia que “recessão e desemprego derrubam inflação e devolvem poder de compra”.
“Admito, a sensação após um erro incompreensível não é das melhores. Logo de imediato, você até fica se perguntando o que pode ter acontecido na tentativa de encontrar uma desculpa, mas a verdade é que de nada adianta nutrir desespero pelo leite derramado. E então o tempo passa”. diz a carta.
Indo direto ao ponto, não resta dúvida, errei e errei feio. Sabe-se lá por qual motivo, encaminhei uma sugestão de legenda equivocada para ilustrar meu comentário na televisão. Legenda essa, aliás, que não fazia o menor sentido com a minha própria fala”, afirma a jornalista.
“Sim, errei. Agora, só me resta pedir desculpas e seguir em frente”, finalizou Thais na carta.
Com informações da Revista Forum!

6 de abril de 2017

Almirante da Marinha condenado por Sérgio Moro trabalhava em um projeto capaz de produzir eletricidade com queda d’água de apenas um metro de altura


A prisão e condenação do homem que colocou o Brasil entre os poucos países que dominam a tecnologia nuclear é assunto polêmico no meio político. O almirante da Marinha do Brasil e físico nuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, de 77 anos foi condenado a 43 anos de prisão, em agosto de 2015, pelo juiz Sérgio Moro, no âmbito da operação Lava Jato.
O tema voltou à tona recentemente depois que o deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) defendeu na tribuna do Congresso Nacional o indulto do almirante Othon, por considerar que “ele tem muito mais a contribuir com o país, estando livre do que preso”.
“Estamos falando de um cientista, um físico nuclear como poucos no mundo. A quem interessa ter esse homem preso? Independente dos erros que ele tenha ou não cometido, a contribuição que ele deu e pode dar ao país é muito maior que isso”, defende o deputado.
Segundo Wadih Damous, o almirante Othon estava trabalhando em um projeto revolucionário quando foi preso. “Ele estava trabalhando em um projeto científico, de tubos geradores, capaz de produzir eletricidade com queda d’água de apenas um metro de altura. Isso seria capaz de levar energia para milhares de brasileiros”, explica o deputado. Justamente por tratar-se de um cientista e uma mente brilhante, Damous defende uma pena alternativa ou indulto.
Para o ex-ministro de Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral (PSB), o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva é um patriota e um cientista sem comparação. “Othon que conheci é um homem absolutamente brilhante, um patriota comprometido com a ciência brasileira. Ele desenvolveu a tecnologia de centrífugas que o Brasil tem hoje, reconhecia como a melhor tecnologia do mundo, dentro desse setor de domínio do ciclo de urânio”, afirma o ex-ministro.
O jornalista e militante do PSOL, Milton Temer, que é oficial da Marinha cassado em 1964 no golpe militar, conviveu com o almirante Othon durante anos, inclusive foram colegas de turma na formação da Marinha, também falou sobre o caso e criticou a condenação de 43 anos ao almirante.
“O almirante Othon foi condenado por 43 anos de prisão acusado de receber R$ 4,5 milhões, mas os executivos da Petrobras que roubaram centos de milhões estão todos soltos. O Aécio é acusado de receber R$ 50 milhões. A prisão do almirante atende a interesses internacionais, principalmente dos EUA, onde o juiz Sérgio Moro recebeu formação”, aponta Milton Temer.
Entenda o caso
O almirante Othon foi acusado pelo Ministério Público de receber R$ 4,5 milhões como vantagens na construção de usina nuclear Angra 3, na época em que foi presidente da Eletronuclear, entre os anos de 2005 e 2015.O esquema estaria ligado a um contrato aditivo no valor R$ 1,24 bilhões, firmado entre a Eletronuclear (controladora da usina) e a construtora Andrade Gutierrez.
O militar foi apontado pelo ex-presidente da Andrade Gutierrez Rogério Nora de Sá em uma delação premiada feita à Lava Jato. Segundo o executivo, o almirante teria pedido 1% do valor do contrato, que seriam convertidos em contribuição para o PT, PMDB e um projeto científico. No entanto, o valor pelo qual o almirante foi condenado corresponde a 0,36% do valor do contrato.
Othon disse em depoimento que foi procurado pela Andrade Gutierrez em 2004 para realizar um estudo que comprovasse a importância da retomada das obras da usina de Angra 3 para o sistema energético do Brasil, de acordo com informações publicadas pela grande imprensa. O contrato, que já pertencia à construtora, estava parado havia mais de 20 anos. O pagamento, segundo o almirante, seria a remuneração de seus serviços prestados à construtora antes de ser presidente da Eletronuclear.
A defesa alega ainda que a condenação de 43 anos de prisão, proferida em agosto de 2015 pelo juiz Sergio Moro, a um homem de 77 anos de idade, é na prática uma prisão perpétua.
Quem é o almirante Othon?
O almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva é considerado o pai do Programa Nuclear brasileiro. Justamente por isso, sua prisão causou preocupação dentro da Marinha e de setores do Estado brasileiro ligados à pesquisa e desenvolvimento científico.
O almirante chefiou o programa secreto da Marinha que deu ao país o domínio de uma das mais cobiçadas tecnologias do mundo. Coube a ele a decisão final de escolher o caminho que o Brasil trilharia na definição do conceito tecnológico usado até hoje. Nesse conceito desenvolvido pela Marinha, a magnética substitui a mecânica utilizada pelos alemães, conhecida como técnica de Zippe.
Essa técnica alemã é a mais usada hoje no mundo. O programa russo a usa há anos e os Estados Unidos passaram a adotá-la na última década porque se mostrou mais eficiente. Portanto, nesse ponto a tecnologia brasileira está sozinha e é a única a utilizar a magnética, técnica altamente sofisticada. Por isso é estratégico para o país manter esse segredo tecnológico.
Em reportagens divulgadas pela grande imprensa, consultores estrangeiros afirmam que parte do dinheiro usado pela Marinha do Brasil para comprar, “de forma clandestina”, os equipamentos para o desenvolvimento de centrífugas de enriquecimento de urânio, pode ter circulado em contas secretas do almirante.
O temor maior é que documentos confiscados pela Lava Jato possam comprometer o segredo bem guardado da tecnologia e do programa nuclear brasileiro. Procuradas pelo Brasil de Fato, nem a Marinha e nem a Eletronuclear quiseram se pronunciar sobre o tema.
Em uma entrevista ao site Conversa Afiada, conduzida pelo jornalista Paulo Henrique Amorim, o ex-ministro da Defesa, Jaques Wagner disse: “O programa nuclear brasileiro, que levou 35 anos para ser construído, é intocável. Não vai ser aberto. Ninguém no mundo abre a tecnologia nuclear. E essa tecnologia própria, nacional, deve em boa parte ao valioso trabalho intelectual do Almirante Othon. Por quem tenho profunda admiração intelectual. O trabalho do Almirante Othon é uma referência nossa e mundial”.
Tecnologia para desenvolver submarino
O Brasil, que já fazia parte do pequeno grupo de países que possuem tecnologia própria de enriquecimento de urânio, agora passará a integrar a outro clube restrito: aquele que domina os processos de construção de um submarino de propulsão nuclear.
O Centro Tecnológico da Marinha, que funciona dentro do campus da USP, está desenvolvendo o primeiro reator nuclear que vai gerar energia para o submarino nuclear. Nessa parte não haverá transferência de tecnologia. Segundo a Marinha, o primeiro protótipo do reator já está em construção, em São Paulo.
Tudo isso começou com o almirante Othon 35 anos atrás. Por isso sua prisão é polêmica e causou repúdio entre os setores políticos e militares nacionalistas. Por ser militar, o almirante está em uma prisão da Marinha, localizada em Duque de Caxias, região metropolitana do Rio de Janeiro.

Brasil de Fato
Edição: Vivian Virissimo