31 de outubro de 2007

184 países se posicionam contra o bloqueio à Cuba


184 países se posicionam contra o bloqueio à Cuba


Adital -
Cuba celebra hoje (31) a dolorosa vitória alcançada na Organização das Nações Unidas (Onu) em relação ao bloqueio econômico imposto pelo governo dos Estados Unidos, que confirmou o rechaço da comunidade internacional à essa política coercitiva.
A sanção aconteceu depois que o presidente estadunidense, George W. Bush, se impôs, mês passado diante da Assembléia Geral da ONU, para reclamar respaldo à sua política hostil contra essa ilha caribenha.

Os Estados Unidos apenas conseguiram o apoio de seu melhor aliado, Israel, além das pequenas Ilhas Marshall e Palau, para se opor à resolução, enquanto a Micronésia se absteve.

Em nota publicada em sua página hoje, a Agencia de Noticias Prensa Latina com a assinatura de sua redatora Ilsa Rodríguez, informa os resultados da votação de ontem. Esta considerou, por 16 anos consecutivos, uma resolução que coloca um fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro estadunidense contra Cuba e contou com o recorde de 184 países a favor, dos 192 membros da ONU.

Nesta ocasião, Cuba conseguiu um voto a mais, o da Nicarágua, cuja embaixadora, diante da ONU, Maria Rubiales de Chamorro, disse que para seu país, isto era "motivo de orgulho".

Para o ministro de Relações Exteriores de Cuba, Felipe Pérez Roque, o ocorrido na ONU "deu uma categórica confirmação à luta dos cubanos pelo respeito à sua soberania e à sua livre determinação".

Em declarações à Prensa Latina, Pérez Roque disse que esta "foi uma vitória emocionante, conquistada a partir da resistência exemplar de nosso povo e a admiração crescente que a luta dos cubanos levanta no mundo".

O embaixador da Bolívia, Hugo Siles Alvarado, declarou a oposição de seu governo à aplicação de medidas de bloqueio econômico e financeiro "como mecanismos para impor ideologias estrangeiras a um povo soberano".

Por sua parte, o vice-ministro do Exterior da Venezuela, Jorge Valero definiu ao bloqueio contra Cuba como "um ato de força, criminal, genocida e de caráter unilateral" e reiterou o absoluto rechaço de Caracas à implementação de leis extraterritoriais.

O embaixador mexicano Claude Heller, explicou que a posição de apoio a Cuba durante 16 anos está sustentada "no feito de que o bloqueio estadunidense responde a uma política unilateral contrária ao Direito Internacional e à Carta da ONU".

Fonte: @DIN
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