Outro ponto do estudo é destinado aos novos desafios específicos, mas que devem ser enfrentados. Cita caso de trabalhadores que, por ventura, apresentem algum tipo pré-disposição genética e podem desenvolver alguma doença, ou daqueles que têm hábitos pouco saudáveis, como o uso do cigarro ou a obesidade.
Além destes novos tópicos, a OIT destaca que as formas consideradas tradicionais de discriminação permanecem. Apesar de alguns esforços, a discriminação no trabalho por gênero, raça, idade e origem social continuam freqüentes no ambiente laboral.
O primeiro relatório da OIT sobre essa temática foi lançado em 2003. "A hora da igualdade no trabalho" salientava que todas as formas de discriminação são caminhos nocivos que "desperdiçam recursos e talentos humanos".
Entre algumas de suas conclusões, afirma que o fracasso da erradicação da discriminação perpetua a pobreza, uma vez que as principais vítimas estão numa faixa financeira menos favorecida economicamente, além de ser mais acentuada entre as mulheres. "A eliminação da discriminação é indispensável para qualquer estratégia viável que busque a redução da pobreza e o desenvolvimento economicamente sustentável", concluía o primeiro informe.
FONTE : ADITAL